Originária do Leste do Mediterrâneo, a alface pertence ao género Lactuca, sendo utilizada na alimentação desde cerca de 500 a.C. O percursor selvagem da alface moderna, que ainda se encontra em algumas zonas da Europa e Ásia, continha lactucarium, um narcótico semelhante ao ópio, utilizado pelos Romanos para induzir o sono depois da refeição. Actualmente são cultivadas em climas temperados e apresentam um vasto leque de variedades.
Informação nutricional
O valor energético da alface é muito baixo e o seu conteúdo em água representa 96% do seu peso. Relativamente às vitaminas e minerais, destacam-se os carotenos e o ácido fólico, bem como o potássio e o magnésio. O conteúdo em fibra é moderado.
Tabela de composição nutricional (100g de porção edível)
Alface crua | |
Energia (kcal) | 12 |
Água (g) | 95,9 |
Proteína (g) | 1,8 |
Lípidos (g) | 0,2 |
Hidratos de carbono (g) | 0,8 |
Fibra (g) | 1,3 |
Carotenos (µg) | 688 |
Ác. fólico (µg) | 55 |
Potássio (mg) | 313 |
Magnésio (mg) | 22 |
mg = miligramas. Porção Edível = diz respeito ao peso do alimento que é consumido depois de rejeitados todos os desperdícios.
Fonte: Porto A, Oliveira L. Tabela da Composição de Alimentos. Lisboa: Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. 2006.
Vantagens e desvantagens
Como tem um conteúdo moderado de fibra, a alface ajuda a aumentar a sensação de saciedade durante uma refeição e, assim, diminuir o apetite e a quantidade de alimentos consumidos. Além disso, como tem um baixo valor energético pode ser consumida sem grandes restrições.
Como comprar e conservar
Escolha folhas limpas, de cor brilhante e sem marcas de picadas de insectos. Conserve-as no frigorífico dentro de um saco plástico não fechado depois de retirar as folhas danificadas ou murchas.
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