terça-feira, 19 de maio de 2009

Alimentação Equilibrada




Que a alimentação é muito importante para a saúde do nosso corpo já todos sabemos. Mas será que podemos tirar partido de alguns alimentos para melhorar o funcionamento do nosso cérebro? 

O cérebro humano é constituído por biliões de células, todas elas muito sensíveis e que, ao contrário de outras no nosso organismo, uma vez destruídas nunca mais serão repostas. Por ser um órgão tão importante, a sua formação durante a gestação é muito protegida pelo organismo materno de modo a que não faltem os nutrientes essenciais à sua correcta formação. No entanto, mesmo após o nascimento, o cérebro continua o seu desenvolvimento até cerca dos 3 anos de idade e pela vida fora tem necessidades muito especiais.

Isto significa que existem cada vez mais dados científicos que nos permitem associar alimentos e nutrientes ao funcionamento do nosso cérebro e em última análise à nossa capacidade intelectual.

Estudos recentes afirmam inclusivamente que problemas graves do foro neurológico como por exemplo a Doença de Alzheimer, podem ser atrasados ou mesmo prevenidos com a alimentação certa.

Quais os nutrientes “amigos do cérebro”?

Ácidos gordos ómega-3
Ao contrário do que é comum pensar-se as gorduras não são necessariamente nocivas à saúde. Os ácidos gordos de tipo insaturado, principalmente da família ómega-3 como o ALA e o DHA, desempenham um papel fundamental na formação das células do cérebro e no seu funcionamento. Estes ácidos gordos contribuem para desenvolver as capacidades cognitivas melhorando a memória, a concentração e a aprendizagem.
Este tipo de ácidos gordos está presente nos peixes gordos como o salmão e a sardinha mas também nas sementes oleaginosas e nos frutos gordos como o girassol, o amendoim e nos respectivos óleos.

Vitaminas B6, B12 e ácido fólico
As vitaminas do complexo B em geral e estas em particular têm demonstrado igualmente o seu papel no funcionamento do sistema nervoso. São necessárias ao metabolismo da energia e dessa maneira contribuem para que o cérebro tenha disponível o combustível de que necessita. Estão presentes em alimentos de origem vegetal como os cereais integrais, as folhas verde-escuras (espinafres, couves, brócolos...) mas também nos lacticínios e carne entre outros.

Zinco
Este mineral desempenha um papel muito importante no crescimento em geral e no reforço do sistema imunitário além de outras funções. Tem-se vindo a confirmar também a sua importância no funcionamento do sistema nervoso. 
Encontra-se nos cereais integrais, leguminosas, frutos secos, lacticínios, peixes e mariscos.

Por outro lado, excesso de alimentos muito refinados como as farinhas brancas e seus derivados e o açúcar e também as gorduras saturadas têm um efeito negativo na função cerebral prejudicando o seu desempenho. Por essa razão são de evitar na alimentação diária.


Aqui ficam algumas dicas...

Tome sempre um bom pequeno-almoço.
O leite ou derivados, ricos em cálcio, vitaminas e proteínas não deverão faltar bem como os cereais integrais ou pão escuro que fornecem energia para um início de dia em pleno. A fruta em natureza ou os sumos naturais serão um complemento excelente.

Reparta as refeições ao longo do dia.
Muitas horas de jejum reflectem-se negativamente no rendimento físico e intelectual de adultos e crianças. A meio da manhã e da tarde bastam um iogurte, uma sanduíche ou barra de cereais  e/ou uma peça de fruta para manter corpo e cérebro em andamento.

Prefira produtos integrais ou pouco refinados que mantém a riqueza nutricional de origem e oferecem um conjunto insubstituível de nutrientes essenciais.

Fonte: Nestlé

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei bastante de todo o blogue. É sem duvida muito util. Parabens!

cumprimentos,
Ana